Valeu a pena, ou 2020 é mesmo para esquecer?

Não sei se também lhe aconteceu, mas cheguei a esta altura com vontade de fazer um balanço.

Este ano valeu a pena?

Vou já estragar e contar a conclusão: Este ano valeu muito a pena ser vivido e por isso não o tiraria do calendário ou da minha memória, como vejo escrito por aí.

Ao nível profissional foi um ano inteiro contra a corrente e sem vento para podermos avançar de alguma forma. Foi um ano do “vai ou racha” para muitas empresas do nosso país, especialmente no nosso setor.

Felizmente a Seaventy não “rachou” e até acredito que nos tornámos mais fortes. Tanto os sócios como toda equipa descobriram forças que desconheciam e hoje continuamos todos de pé e unidos, preparados para a mudança da maré e aproveitando a mínima aragem que surje.

Ao longo deste forçado processo de consciência, houve vários acontecimentos felizes que jamais esqueceremos e que impactarão para sempre a vida da Seaventy e de quem cá trabalha.

De tudo de bom que aconteceu, destaco os 5 nascimentos da segunda geração de marinheiros que são alegria e esperança para todos!

Ao nível pessoal, muito honestamente não me podia sentir mais feliz! 😃

Se por um lado, o desempenho da Seaventy foi algo que me desanimou, por outro deu-me tempo para me dedicar à família e disponibilidade para ajudar de uma forma muito especial empresários e executivos a recuperarem a sua energia e confiança através do meu programa “Liderar em Mares de Incerteza” (clique para saber mais).

Esta é uma paixão que tenho desenvolvido ao longo da vida como empreendedor, líder e pai de 6 princesas e que este ano finalmente transformei numa carreira. A minha mulher diz-me que a minha cara de felicidade (a expressão que usa é mesmo “cara de parvo”) depois de cada sessão – e ainda mais depois de cada processo – é tão grande que só pode ser sinal que estou a viver o meu propósito de vida.

Foi também um ano em que finalmente me permiti acalmar o meu ritmo naturalmente acelerado e ainda assim ser mais feliz. Afinal não tenho só valor pelo que faço, mas essencialmente pelo que sou. Parece elementar, mas a verdade é que a maioria de nós, especialmente líderes de organizações, deposita a sua confiança em fatores que não controla totalmente e por isso é tão difícil sentirmo-nos realmente bem e focados naquilo que é importante, condição essencial para aumentar a nossa harmonia e performance que leva a todo um outro nível de resultados.

O desafio daqui para a frente é não voltar atrás. Não voltar a uma versão em que, no meu caso, o impulso pela performance e reconhecimento demasiadas vezes cai no exagero e me torna uma pessoa desequilibrada com impactos diretos na minha saúde, na minha família e na minha equipa.

Se valeu a pena? 😃

Na verdade, mesmo que tivesse corrido tudo mal, da forma como terminou compensaria qualquer coisa!

As manas com a Maria Benedita, nascida a 12 de novembro.

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